quinta-feira, 8 de julho de 2010

Sombras

No escuro da noite
vejo sombras.
Improváveis sombras,
possíveis sobras.
Palpáveis sombras
de invisíveis luzes.
Deitado, insone, penso.
Como sempre insone,
como sempre mente,
noite após noite.
Num minuto uma hora,
Num segundo outra hora.
Aurora. Luz. Adormeço.

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escrito em algum dia de janeiro de 2005, alta madrugada

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